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Uma história real de amor e coragem
Sobre o Livro:
No dia 25 de março de 1942 às 8h00 da manhã, Rena Kornreich e 997 outras jovens mulheres foram forçadas a entrar num comboio, em Poprad, na Eslováquia, naquele que ficaria para a história como o primeiro transporte em massa de judeus para Auschwitz. Alguns dias depois, já no campo de concentração, Rena reuniu-se com a sua irmã Danka, dando início a uma história de amor e coragem, que duraria três anos e quarenta e um dias. Nenhuma outra sobrevivente desse primeiro transporte escreveu sobre a sua experiência (poucas sobreviveram). Talvez por isso este livro tenha o destaque merecido entre outros relatos da época, não só pelo longo período de tempo que as duas irmãs permaneceram em Auschwitz, mas também pelo espírito de amor que as fez sobreviver.
Cada dia se tornava uma luta para cumprir a promessa deixada à mãe quando a família fora forçada a separar-se – cuidar da irmã. Do contrabando de pão até à vida no limiar da existência, esta é uma obra arrebatadora sobre as fugazes conexões humanas, que determinaram e tornaram possível a sobrevivência. É uma história sobre os laços entre mães, filhas e irmãs. Uma obra que nos relembra que a humanidade e a esperança são capazes de sobreviver à desumanidade mais extrema.
Sobre o Autor:
Rena Kornreich Gelissen nasceu na Polónia a 24 de agosto de 1920. Ficou conhecida pela sua história de sobrevivência nos campos de concentração nazi. Faleceu no Connecticut, em agosto de 2006 – mais de 60 anos após a sua libertação –, aos 85 anos. Deixou uma filha, Sylvia, e três filhos, Joseph, Peter e Robert. Foi sepultada em Bethel. Quatro anos mais tarde, em 2010, John, o seu marido, foi enterrado junto dela. Danka, sua irmã faleceu em novembro de 2012.
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Heather Dune Macadam é escritora, educadora e presidente do Rena’s Promise International Creative Writing Camp. Divide o seu tempo entre Nova Iorque e Herefordshire, Inglaterra. Rena disse tudo quando descreveu como se sentia em relação aos seus captores: «O meu coração é grande, então nem os odeio nem lhes tenho apreço, mas se algum deles estivesse caído na estrada, eu pararia para ajudar porque, se não o fizesse, não seria melhor do que eles.» Danka tinha outra maneira de dizer isso. Ela nunca se esqueceu de admirar a natureza e de ver a beleza no mundo: «Depois de se sobreviver a mais de três anos num campo de concentração, nunca mais aceitamos nada como garantido.» E essa é uma das mais belas lições que podemos aprender. Rena e Danka amavam o mundo em seu redor, apesar de tudo o que passaram – ou talvez por causa disso. E acho que podemos concordar que isso deixaria a mãe delas muito orgulhosa.