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Sobre a Obra:

Inspirado a escrever este livro pela imagem assombrosa de Alan Kurdi, o menino sírio de três anos, cujo corpo apareceu na praia da Turquia, em setembro de 2015. Numa praia iluminada pelo luar, um homem embala no colo o filho que dorme. Juntos esperam pelo amanhecer e pela chegada de uma embarcação. O pai narra ao filho as memórias dos longos verões da sua infância, recordando a casa da quinta do avô, na Síria, o sussurro dos ramos das oliveiras agitados pela brisa, o ruído dos tachos da avó, o balido da cabra que tinham na quinta. Recorda, ainda, a fervilhante cidade de Homs com as ruas apinhadas de pessoas, a mesquita e o grande souk, tempos antes de as bombas começarem a cair, cuspidas do céu, e de todas serem obrigadas a fugir.

Quando o sol nascer, pai, filho e as outras pessoas que estão naquela praia, pegarão nos seus pertences para embarcarem numa viagem perigosa através do mar em busca de um novo abrigo. Parte das receitas deste livro revertem a favor do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), instituição que se dedica à proteção e apoio aos refugiados de todo o mundo, forçados a fugir da guerra e da perseguição.

Sobre o Autor:

Khaled Hosseini nasceu em Cabul, no Afeganistão, em 1965, onde viveu até aos 11 anos, filho de um diplomata e de uma professora de Literatura.
Quando o seu pai foi convidado a trabalhar na embaixada afegã em França, a família mudou-se para Paris. O seu regresso estava previsto para 1980, mas por essa altura, já o Afeganistão sofria a invasão soviética e um sangrento golpe de estado, pelo que a família Hosseini é obrigada a pedir asilo político aos Estados Unidos. Mudam-se então para San Diego e é lá que Khaled Hosseini tira o curso de Medicina, na Universidade da Califórnia.
Em 1993 começou a trabalhar como médico interno e em 1996 como físico. Em 2001 escreveu o Menino de Cabul, o seu primeiro romance, que está a ser adaptado ao cinema por Marc Forster e Sam Mendes.