Sobre a Obra:
Um thriller surpreendente e de ir às lágrimas que é também um retrato irónico da sociedade portuguesa, seus tiques e manias.
Um livro cheio de inteligência e humor que explora os tiques e as vicissitudes de personagens que todos reconhecemos do prédio, do local de trabalho ou até mesmo das nossas amizades.
É raro a literatura portuguesa apresentar uma mistura tão fina de sensibilidade e ironia. Mais ainda quando garante uma grande dose de humor.
Sobre o Autor:
Ana Saragoça, filha dos anos sessenta, de um pai terno e de uma mãe extremosa que não deixa os créditos por mãos alheias, cresceu, tal como a irmã, limpinha e asseada, bem-educada, bem alimentada e agasalhada e (sempre!) bem comportada, apesar de um forte pendor para a irreverência que se lhe adivinha desde as primeiras linhas deste livro e se aposta que existe naquela cabeça desde os primeiros anos de vida. Terá, pois, dado à mãe fortes razões para coleccionar «pérolas» suficientes para um colar com várias voltas e, agora, passa a herança à filha pré-adolescente e ao filho, já adolescente, com quem vive, em Lisboa. Embora por vezes tenha melhores resultados (como todas as mães sabem) a falar para as paredes, ou para os gatos que completam o agregado familiar…
Para além do currículo materno-filial, é actriz, tradutora e escritora, tendo publicado, em 2012, um dos mais interessantes romances do ano literário: Todos os Dias São Meus. É também dramaturga, com duas peças levadas à cena recentemente, e colaboradora de várias revistas, e nomeadamente de uma que se chama Papel mas só existe on-line (o que pensará disto a mãe dela?).