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Acredita nos teus sonhos e eles realizam-se
Sobre a Obra:
A vida de Albert Espinosa mudou quando tinha 14 anos e lhe diagnosticaram um cancro. Aos 15 amputaram-lhe a perna esquerda, e, até aos 24, quando foi dado como curado, retiraram-lhe ainda o pulmão esquerdo e extraíram-lhe parte do fígado. Mas, como o próprio diz: «O cancro tirou-me as coisas materiais […] mas deu-me a conhecer muitas outras coisas que nunca teria conseguido descobrir sozinho.» Este é o livro onde o autor partilha as experiências e os ensinamentos que o ajudaram a viver feliz mesmo nas circunstâncias mais difíceis. O sucesso desta obra tem sido contagiante, registando sucessivas edições, milhares de exemplares vendidos e direitos adquiridos por mais de uma dezena de países. O Mundo Amarelo deu também origem a uma série televisiva em Espanha, cujos direitos de adaptação nos Estados Unidos foram comprados pela produtora Dreamworks, de Steven Spielberg.
Sobre o Autor:
Albert Espinosa (Barcelona, 1973) é ator, realizador, argumentista de cinema, teatro e televisão e engenheiro industrial químico. Colabora regularmente em programas de rádio e escreve uma coluna semanal no Periódico de Catalunya. Este é o seu primeiro livro, escrito com o humor, a ternura e a autenticidade que lhe são característicos.
«É o livro de que se fala. O Mundo Amarelo de Albert Espinosa dá-nos uma visão nítida e reconfortante de como ele aprendeu a viver uma vida feliz.» – Mail on Sunday
Citações:
“Que te pode dar o cancro? Acho que a lista é interminável: saber quem és, saber como são as pessoas que te rodeiam, conhecer os teus limites e, sobretudo, perder o medo da morte. Talvez este último aspecto seja o mais valioso”
“A vida é paradoxal; as contradições fascinam-me. Quero realçar que este livro é um compêndio daquilo que aprendi com o cancro e também das descobertas que fiz com amigos meus que também lutaram contra esta doença… E devo dizer que todos nós, miúdos, que tínhamos cancro, dávamos-nos pelo nome de Pelones (carecas) e tínhamos um pacto, um pacto de vida repartíamos entre nós as vidas daqueles que morriam. Um pacto inolvidável, bonito, pois de certa forma desejávamos viver nos outros e ajudá-los a lutar contra o cancro.”
“O mundo amarelo é o nome que dei a uma forma de viver, de ver a vida, de nos nutrirmos das lições que aprendemos com os momentos maus e bons. O mundo amarelo compõem-se de descobertas, e sobretudo de descobertas amarelas, pois são os amarelos que lhe dão o nome.”
“Qualquer mundo se rege por regras, mas no mundo amarelo não existem. Não gosto de regras, e nunca desejei que o meu mundo as tivesse. Seria uma incongruência. Não acho que sejam necessários, não servem para nada, só existem para que as contornes. Tudo aquilo que te dizem que é sagrado nesta vida, não é o correto a fazer, não acho que o seja realmente. Tudo tem duas faces, tudo tem duas perspectivas.”
“Não tenhas medo de viver no mundo amarelo. Deves unicamente crer nele.”
“Tenho uma máxima: se crês nos sonhos, eles criar-se-ão. Crer e criar são duas palavras que se parecem e parecem-se tanto porque, na realidade.estão mais perto uma da outra, muito pertinho mesmo. Tão pertinho como isto: Se crês algo se cria. Crê então…”
“Eis a primeira descoberta do mundo amarelo. As perdas são positivas. Que ninguém te convença do contrário. Às vezes as perdas serão pequenas, outras vezes, serão grandes, mas se te acostumares a percebê-las, a enfrentá-las, no final dar-te-ás conta de que não existem como tal. Qualquer perda é um ganho.”
“Foi nesse dia que percebi que “dor” é uma palavra que não tem nenhum valor prático; tal como o medo. São palavras que assustam, que provocam dor e medo. Mas na realidade, quando a palavra não existe deixa de existir a essência daquilo que quer significar.”
“A dor não existe. Esta foi a frase que mais ouvi repetir da boca dos pelones (carecas) nos tempos que passei no hospital.”
“Mostra-me como andas e mostrar-te-ei como te ris”
“A vantagem de escrevermos coisas é que te dás conta de que esta vida é cíclica: tudo volta uma e outra vez. O problema é que a nossa memória é reduzida e muito esquecediça. Ficarás verdadeiramente fascinado ao ver como os teus males ou as tuas alegrias vitais se repetem, e no teu historial vital encontrarás as soluções para tudo”
“Os nãos têm se ser aceites. Não duvides de ti; se deste um não também a ti mesmo.”
“Desfruta desses nãos, bem como dos sins. Um “não” não tem de ser obrigatoriamente negativo, podes desfrutar tanto dele como desfrutar dos sins. Pode dar-te alegrias, pode criar as mesmas pontes. Não penses que te estás a negar alguma coisa, mas sim que estás a abrir-te caminhos para outros sins.”
“O que mais ocultas, é aquilo que mais mostras de ti.”
“Conta-me o teu segredo e dir-te-ei porque és tão especial.”
“Todos somos especiais… No hospital nunca gostamos da palavra deficiente, inválido ou incapacitado. São três palavras que deveriam ser desterradas; as carências físicas não têm nada a ver com essas três palavras”
“80% daquilo que és surge em consequência das tuas decisões- Respeita-te pelo resultado daquilo que és. Respeita-te, porque é nisso que te converteste.”
“E, sobretudo, reconhece que às vezes te enganas. E esses 20% de enganos tens de os reconhecer e aceitar.”
“Descobre aquilo que gostas de olhar e olha-o.”
“Os sonhos são o Norte do mundo todo. Se os cumprires, terás de ir para o Sul.”
“O mais difícil não é aceitares-te como és, mas sim aceitares como são as outras pessoas.”
“Aceita quem és tu…Santo Agostinho dizia: “conhecer-te, aceita-te, supera-te.” Acho que ele era muito otimista ao pensar que se podiam fazer esses três coisas…Não é fácil conheceres-te a ti mesmo, saberes quais são os teus gostos, que coisas aprecias, que coisas não te agradam. Mas é possível: dedica-lhe tempo, procura uma e outra vez, as vezes necessárias, e finalmente começarás a ter um retrato-robô da pessoa que és.”
“Não há nada como um bom retalho. Um retalho é pedaço de vida que todos vivemos.”
“Amarelo. Definição: Diz-se da pessoa que é especial na tua vida. Os amarelos situam-se entre os amigos e os amores. Não é necessário vê-los com frequência nem manter o contacto com eles.”
“Os amarelos são reflexos de nós mesmos, neles está uma parte das nossas carências e conhecê-los permite-nos dar um salto qualitativo na nossa vida.”
“A sorte é seres como és. A desgraça é não conseguires perceber como são as outras pessoas.”
“A morte é o fundamento do mundo amarelo. O mundo amarelo baseia-se em saber que podes perder e podes ganhar. Esta vida resume-se a isso: perder e ganhar.”
Queres ser o meu Amarelo?